Quarta-feira , 18 de Março DE 2009

EM HOMENAGEM A EDIÇÃO DEFINITIVA DO LIVRO DOS ESPÍRITOS EM 18 DE MARÇO DE 1860



Na manhã de 18 de abril de 1857, chega uma carruagem na Livraria Dentu na Galerie d'Orleans, no Palais-Royal, em Paris. Trazia 1.200 exemplares da primeira edição de O Livro dos Espíritos. Era o dia do lançamento da obra, composta num perfeito encadeamento de idéias, organizada metodicamente pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que em virtude de seu nome ser muito conhecido e respeitado pela comunidade científica à época da publicação, optou pelo pseudônimo Allan Kardec para que esta fosse conhecida não em virtude do seu nome e, sim, pelo conteúdo.
A primeira edição trazia 501 perguntas e respostas. Em 18 de março de 1860 foi publicada a segunda edição, definitiva, revisada e ampliada, com 1.019 perguntas e respostas, trazendo ensinamentos que conduzem o homem à redescoberta de si mesmo, fornecendo-lhe recursos para que compreenda, sem mistérios, quem é, de onde veio, e para onde vai.
O Livro dos Espíritos contém os princípios fundamentais da Doutrina Espírita em seus três aspectos: científico, filosófico e religioso, tais como transmitidos pelos próprios espíritos, seus autores. Assim, não se considera a obra de um homem, Allan Kardec, mas da espiritualidade, cabendo a Kardec, o Codificador, a incumbência de classificar, selecionar e organizar os itens em uma seqüência lógica, com bom senso e espírito crítico.
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 12:04

O ESPIRITISMO ILUMINATIVO


O Espiritismo não é apenas o Sol da nova era. É o Cristo de Deus, descendo até nós, para nos alçar aos cumes da montanha da sublimação evangélica.
Toda ascensão é feita de sacrifício e está assinalada pela dificuldade.
Não ignoramos, nós outros, vossos guias espirituais, os vossos sofrimentos e as vossas dificuldades.
Suplicais socorros, muitas vezes, na expectativa de que vos apresentemos soluções mágicas ou retiremos o fardo das aflições de sobre os vossos ombros.
Acompanhamos a vossa jornada de sublimação, assinalada por defecções e angústias, por sorrisos e aspirações do bom e do belo, e envolvemo-vos em dúlcidas vibrações de paz.
Ainda não somos os querubins em que um dia conseguiremos transformar-nos. Somos apenas vossos companheiros de jornada, cireneus que conhecemos o caminho que percorreis.
Atravessamos, oportunamente, a mesma senda. Semeamos calhaus e colhemos pedrouços, e temos as mãos em chaga viva pelo amanho da terra, graças à charrua do dever.
Por isto, filhos d´alma, não podemos realizar as vossas tarefas, mas partilhamos dos vossos esforços, solidários à vossa dor e afáveis às vossas preces ao Amigo de todos nós.
Prossegui, com os joelhos desconjuntados, as carnes dilaceradas, porque tudo isso tem breve duração, a fim de que o Espírito que sois, esplenda de luz no momento em que superardes o casulo carnal e planardes na Pátria da plenitude.
Não desfaleçais na luta!
Ajuntai onde todos ou quase todos pensam em separar. Uni-vos para vos sustentardes uns aos outros.
...E amando, cantai o hino da caridade desfraldado pelo eminente Codificador do Espiritismo.
Vossos guias espirituais velam por vós em nome de Jesus. Vossos Amigos que se responsabilizaram pela vossa tarefa, na condição de fiadores amorosos, assistem-vos.
Não duvideis.
E quando, em um momento ou outro, vos sentirdes dominados pela solidão, fazei silêncio íntimo e os escutareis.
Tereis oportunidade de senti-los, recebereis o alento para prosseguirdes, restabelecereis as forças e a coragem, tendo em mente que além deles, vossos guias, o Amor de Jesus, o Sublime Governador do planeta terrestre em transição, estará convosco até o fim dos tempos.
Ide e amai!
Relevai ofensas e ingratidões, cantando o hino dos mártires da fé e agindo como obreiros da última hora que sois, na Seara da Verdade.
Que o Senhor da Vida a todos nos abençoe!
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.
Muita paz, meus filhos!
Mensagem psicofônica do Espírito Bezerra de Menezes, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, no encerramento da VII Conferência Estadual Espírita, no dia 10.4.2005, em Curitiba, Paraná.





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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 11:22

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