SIGNOS ZODIACAIS
A posição de Allan Kardec quanto à Astrologia e à influência dos signos zodiacais em nossas vidas está claramente exposta em “A Gênese”, cap. V, item 12.
O próprio Codificador escreveu os seguintes trechos:
“Os grupos que tomaram o nome de constelações mais não são do que agregados aparentes, causados pela distância; suas figuras não passam de efeitos de perspectiva. Na realidade, porém, tais agrupamentos não existem. Se nos pudessemos transportar para a reunião de uma dessas constelações, à medida que nos aproximássemos dela, a sua forma se desmancharia e novos grupos se nos desenhariam à vista. Ora, não existindo esses agrupamentos senão na aparência, é ilusória a significação que uma supersticiosa crença vulgar lhe atribui e somente na imaginação pode existir.
A crença na influência das constelações, sobretudo das que constituem os doze signos do zodíaco, proveio da idéia ligada aos nomes que elas trazem (Leão, Touro, Gêmeos, Virgem, etc.). Se à que se chama Leão fosse dada o nome de Asno ou de Ovelha, certamente lhe teriam atribuído outra influência.”
Portanto, essa é a posição do Espiritismo sobre o assunto. O resto, ainda que venha de origem espiritual, constitui a opinião particular de espíritos pseudo-sábios ou de animismo do médium. Horóscopo e influência dos signos não passam de fantasias sem qualquer comprovação científica. Dizer que “eu sou de tal signo e portanto tenho tais características” é uma opinião meramente subjetiva, até porque podem-se encontrar características comportamentais de uma pessoa em todos os signos, além do signo dela.
No fundo, nós somos apenas o que fazemos de nós mesmos, seja nesta vida, seja nas anteriores. O livre arbítrio e as Leis Divinas, articulando-se entre si, regem o universo, nada mais.