A TRAJETÓRIA DAS ALMAS
“Sobrevivência e Comunicabilidade dos Espíritos”, lançamento do Departamento Editorial da Federação Espírita Brasileira poucos meses depois de «Reencarnação e Imortalidade», no final de 1976, é deste o natural seguimento e, segundo todas as indicações, terá do nosso público ledor a mesma favorável acolhida.
O que disse o prefaciador no seu A Guisa de Prefácio ao volume «Reencarnação e Imortalidade» é extensivo a este, integrantes ambos, a rigor, de uma só e mesma obra.
Os escritos de Hermínio C. Miranda refletem aspectos importantes da vida real dos seres humanos, seres eternos e imortais, que sobrevivem ao fenômeno da morte e tornam a reencarnar, evoluindo nos planos visível e invisível do planeta, intercomunicantes e solidários entre si. Além disso, provam, sem margem a quaisquer sofismas, a comunicabilidade dos mesmos seres hoje, entre os dois planos referidos, como há milênios, do que são atestados inconfundíveis as escrituras de todos os séculos e de diferentes povos.
Explica o Espírito Emmanuel que, “isoladamente, cada um tem no planeta o mapa das suas lutas e dos seus serviços”, sendo «o berço de todo homem o princípio de um labirinto de tentações e de dores, inerentes à própria vida na esfera terrestre, labirinto por ele mesmo traçado e que necessita palmilhar com intrepidez moral». E conclui: «Qualquer alma tem o seu destino traçado sob o ponto de vista do trabalho e do sofrimento, e, sem paradoxos, tem de combater com o seu próprio destino, porque o homem não nasceu para ser vencido; todo Espírito labora para dominar a matéria e triunfar dos seus impulsos inferiores. »
Militando nas colunas de «Reformador», o mensário quase centenário da Casa de Ismael, uma atividade perseverante ao longo de mais de dois decênios, o autor deste livro, e de outros que estão sendo examinados ou programados pelo osso Departamento Editorial, tem sido invariavelmente o estudioso que ajuda, com a sua palavra de serenidade, lógica e fé, os caminheiros que se embrenham pelo «labirinto» das provas e expiações, dando-lhes as indicações que lhes facilitem a identificação da saída da sombra para a luz.
É ainda Emmanuel quem declara, a propósito da trajetória das almas: «Da irritabilidade à sensação, da sensação à percepção, da percepção ao raciocínio, quantas distâncias preenchidas de lutas, dores e sofrimentos!... Todavia, desses combates necessários promana o cabedal de experiências do Espírito em sua evolução gloriosa. A racionalidade do homem é a suprema expressão do progresso anímico que a Terra lhe pode prodigalizar; ela simboliza uma auréola de poder e de liberdade que aumenta naturalmente os seus deveres e responsabilidades. A conquista do livre-arbítrio compreende as mais nobres obrigações. Chegado a esse ponto, o homem se encontra no limiar da existência em outras esferas, onde a matéria rarefeita oferece novas modalidades de vida, em outras mais sublimes manifestações...
Foi por entender da maior conveniência que os trabalhos de Hermínio O. Miranda, já publicados em nosso periódico, se tornassem acessíveis a todos os espíritas e estudiosos em geral, que lhe sugerimos a elaboração das duas coletâneas, dentre os estudos dados à luz nesse período. Organizadas com o devido cuidado, não sem serem antes submetidos os respectivos textos a minuciosa revisão e atualização, podem elas representar nas estantes de todos nós uma síntese de variadas e vastas obras, verdadeira biblioteca especializada, de interesse permanente e sempre ao alcance para consulta ou simples leitura.
(Prefácio de Francisco Thiesen, Presidente da Federação Espírita Brasileira, ao livro “Sobrevivência Comunicabilidade dos Espíritos”, o mais recente lançamento do Departamento Editorial da FEB).
O que disse o prefaciador no seu A Guisa de Prefácio ao volume «Reencarnação e Imortalidade» é extensivo a este, integrantes ambos, a rigor, de uma só e mesma obra.
Os escritos de Hermínio C. Miranda refletem aspectos importantes da vida real dos seres humanos, seres eternos e imortais, que sobrevivem ao fenômeno da morte e tornam a reencarnar, evoluindo nos planos visível e invisível do planeta, intercomunicantes e solidários entre si. Além disso, provam, sem margem a quaisquer sofismas, a comunicabilidade dos mesmos seres hoje, entre os dois planos referidos, como há milênios, do que são atestados inconfundíveis as escrituras de todos os séculos e de diferentes povos.
Explica o Espírito Emmanuel que, “isoladamente, cada um tem no planeta o mapa das suas lutas e dos seus serviços”, sendo «o berço de todo homem o princípio de um labirinto de tentações e de dores, inerentes à própria vida na esfera terrestre, labirinto por ele mesmo traçado e que necessita palmilhar com intrepidez moral». E conclui: «Qualquer alma tem o seu destino traçado sob o ponto de vista do trabalho e do sofrimento, e, sem paradoxos, tem de combater com o seu próprio destino, porque o homem não nasceu para ser vencido; todo Espírito labora para dominar a matéria e triunfar dos seus impulsos inferiores. »
Militando nas colunas de «Reformador», o mensário quase centenário da Casa de Ismael, uma atividade perseverante ao longo de mais de dois decênios, o autor deste livro, e de outros que estão sendo examinados ou programados pelo osso Departamento Editorial, tem sido invariavelmente o estudioso que ajuda, com a sua palavra de serenidade, lógica e fé, os caminheiros que se embrenham pelo «labirinto» das provas e expiações, dando-lhes as indicações que lhes facilitem a identificação da saída da sombra para a luz.
É ainda Emmanuel quem declara, a propósito da trajetória das almas: «Da irritabilidade à sensação, da sensação à percepção, da percepção ao raciocínio, quantas distâncias preenchidas de lutas, dores e sofrimentos!... Todavia, desses combates necessários promana o cabedal de experiências do Espírito em sua evolução gloriosa. A racionalidade do homem é a suprema expressão do progresso anímico que a Terra lhe pode prodigalizar; ela simboliza uma auréola de poder e de liberdade que aumenta naturalmente os seus deveres e responsabilidades. A conquista do livre-arbítrio compreende as mais nobres obrigações. Chegado a esse ponto, o homem se encontra no limiar da existência em outras esferas, onde a matéria rarefeita oferece novas modalidades de vida, em outras mais sublimes manifestações...
Foi por entender da maior conveniência que os trabalhos de Hermínio O. Miranda, já publicados em nosso periódico, se tornassem acessíveis a todos os espíritas e estudiosos em geral, que lhe sugerimos a elaboração das duas coletâneas, dentre os estudos dados à luz nesse período. Organizadas com o devido cuidado, não sem serem antes submetidos os respectivos textos a minuciosa revisão e atualização, podem elas representar nas estantes de todos nós uma síntese de variadas e vastas obras, verdadeira biblioteca especializada, de interesse permanente e sempre ao alcance para consulta ou simples leitura.
(Prefácio de Francisco Thiesen, Presidente da Federação Espírita Brasileira, ao livro “Sobrevivência Comunicabilidade dos Espíritos”, o mais recente lançamento do Departamento Editorial da FEB).
Francisco Thiesen
Fonte: Reformador – maio, 1977
Fonte: Reformador – maio, 1977