DEPOIS DA MORTE
Filhos, depois da morte é que valorizareis, com maior propriedade, cada minuto que a Divina Providência vos concedeu no corpo físico... Além das estreitas fronteiras do túmulo é que lamentareis a oportunidade de ascensão espiritual que malbaratastes, permitindo-vos envolver em questiúnculas de somenos...
Quando vos contemplardes, redivivos, na Vida que se desdobra para lá do sepulcro, é que observareis o que fizestes de vós mesmos na imagem que se vos refletirá no espelho da própria consciência...
Quando maior lucidez vos favorecer nas Dimensões do Infinito, sereis invadidos pelo inevitável remorso de quem, sobre a Terra, não se ocupou quanto deveria da Verdade que transcende os interesses imediatos dos homens...
Pranteareis, então, a inversão de valores a que consagrastes a existência, reconhecendo-vos na condição do aluno leviano que tudo daria para voltar às primeiras lições, na escola que . desprezou, e recomeçar o aprendizado...
Olhareis o céu constelado na vastidão do Cosmos que não alcançais e suspirareis, de novo, pelo aconchego do ninho terrestre, robustecendo as asas frágeis nos vôos em que muitos vos antecederam...
Então, porque disputastes sem medir conseqüências para a felicidade alheia, tornareis ao mundo sem que a luta vos conceda tréguas à paz...
Caminhareis entre a renúncia e o sacrifício, silenciando queixas e dores, para as quais, na maioria das vezes, os que renteiam convosco serão omissos...
Tomando nos ombros a cruz que desprezastes, seguireis com determinação em meio a injúrias e apupos, à semelhança Daquele que, um dia, nos mostrou o caminho de acesso à Grande Altura!...
Filhos, não relegueis a plano secundário o que vos seja de interesse para a Vida fora das dimensões da matéria que logo chega.
Enquanto vos sorri o Dia e a Grande Noite não vem, trabalhai com afinco preparando o lugar que vos aguarda em plena imortalidade.
Ainda hoje, modificai os vossos propósitos para o bem e sejam mais nobres os vossos passos na Vida!
Quando vos contemplardes, redivivos, na Vida que se desdobra para lá do sepulcro, é que observareis o que fizestes de vós mesmos na imagem que se vos refletirá no espelho da própria consciência...
Quando maior lucidez vos favorecer nas Dimensões do Infinito, sereis invadidos pelo inevitável remorso de quem, sobre a Terra, não se ocupou quanto deveria da Verdade que transcende os interesses imediatos dos homens...
Pranteareis, então, a inversão de valores a que consagrastes a existência, reconhecendo-vos na condição do aluno leviano que tudo daria para voltar às primeiras lições, na escola que . desprezou, e recomeçar o aprendizado...
Olhareis o céu constelado na vastidão do Cosmos que não alcançais e suspirareis, de novo, pelo aconchego do ninho terrestre, robustecendo as asas frágeis nos vôos em que muitos vos antecederam...
Então, porque disputastes sem medir conseqüências para a felicidade alheia, tornareis ao mundo sem que a luta vos conceda tréguas à paz...
Caminhareis entre a renúncia e o sacrifício, silenciando queixas e dores, para as quais, na maioria das vezes, os que renteiam convosco serão omissos...
Tomando nos ombros a cruz que desprezastes, seguireis com determinação em meio a injúrias e apupos, à semelhança Daquele que, um dia, nos mostrou o caminho de acesso à Grande Altura!...
Filhos, não relegueis a plano secundário o que vos seja de interesse para a Vida fora das dimensões da matéria que logo chega.
Enquanto vos sorri o Dia e a Grande Noite não vem, trabalhai com afinco preparando o lugar que vos aguarda em plena imortalidade.
Ainda hoje, modificai os vossos propósitos para o bem e sejam mais nobres os vossos passos na Vida!
Bezerra de Menezes